Dia dos Namorados: entenda o porquê da celebração no dia 12 de junho!

Dia dos Namorados: entenda o porquê da celebração no dia 12 de junho!

Qual é o significado do Dia dos Namorados?

O Dia dos Namorados é uma das grandes datas comemorativas celebradas no Brasil. Nela, anualmente em 12 de junho, os casais comemoram o amor e o carinho fazendo troca de presentes, entregando cartões ou tendo um jantar romântico, por exemplo.

A data tem fim religioso, afinal é celebrada um dia antes do Dia do Santo Antônio (13 de junho), conhecido por padroeiro dos casamentos. Mas o Dia dos Namorados foi criado mesmo com o objetivo de impulsionar as vendas no mercado, como ocorre no Dia das Mães e dos Pais.

Quem criou o Dia dos Namorados?

Em princípio, o publicitário João Dória, no ano 1949, ao elaborar um programa comercial que teria relação com a comemoração do Dia dos Namorados no Brasil. Logo abaixo você encontra mais detalhes desse feito de sucesso.

Porque o Dia dos Namorados é diferente no Brasil?

Porque a data comemorada em 12 de junho e idealizada por João Dória acabou se popularizando nacionalmente. Seu intuito principal era aumentar as vendas no comércio, e ela, além disso, tornou-se um tremendo sucesso. Como resultado, ficou oficialmente conhecida como o dia para demonstrar o amor entre casais. Portanto, diferindo de outros países que celebram o Dia dos Namorados em 14 de fevereiro, conhecido como o Dia de São Valentim.

Qual é a História do Dia dos Namorados?

Apesar de a data ter em si um sentido bonito por celebrar o amor, no Brasil a sua história está totalmente relacionada ao mercado e ao consumo. Afinal, a escolha pelo dia 12 de junho foi pensada pelo publicitário João Dória, pai do governador de São Paulo João Dória Jr, como forma de subir as vendas em um mês mais fraco para o comércio. Por sua vez, os Estados Unidos, a Europa e outros lugares do mundo comemoram o Dia dos Namorados no Dia de São Valentim, em 14 de fevereiro. Porém, essa data também está marcada por elementos um tanto obscuros.

A História do Dia dos Namorados

Apesar de vários países do mundo celebrarem o Dia dos Namorados no dia 14 de fevereiro, a história no Brasil é distinta. Afinal, desde o final da década de 40 que o país adotou o 12 de junho para a sua celebração.

Ao que tudo indica, foi o publicitário João Dória, proprietário da agência Standart Propaganda, que escolheu o dia para melhorar as vendas da loja Exposição Clipper no mês de junho. A justificativa? Essa era a véspera do Dia de Santo Antônio (13 de junho), amplamente conhecido como o “santo casamenteiro”. Acima de tudo, se reconhece Santo Antônio como casamenteiro por suas pregações religiosas, nas quais sempre destacava a relevância do amor e do matrimônio. Desse modo, após ser canonizado, a fama das suas mensagens o concedeu esse título, que ainda o caracteriza. Em outras palavras, por ser um mês de fraco volume de vendas, a data foi friamente pensada para ajudar a impulsionar o mercado. Uma das grandes inspirações para essa decisão foi o sucesso na instituição do Dia das Mães.

Em uma história de êxito da publicidade, o slogan da primeira propaganda do Dia dos Namorados, divulgada em junho de 1948, trazia os dizeres “Não é só com beijos que se prova o amor!”. A chamada foi muito apelativa e, ainda que após alguns anos, repercutiu como pretendido. Como resultado, a publicidade foi julgada a melhor daquele ano pela Associação Paulista de Propaganda.

Por fim, em menos de uma década a data já havia pegado e se difundido pelo país. Como se diz, a propaganda é a alma do negócio.

Origem na tradição romana e católica

A história do Dia dos Namorados de São Valentim está rodeada por mistério e dúvidas, já que existem ao menos três santos martirizados na Roma antiga que se identificam com o nome. Acima de tudo, o Dia de São Valentim, como se conhece hoje em dia, contém vestígios tanto cristãos como da antiga tradição romana.

Nessa mesma época, no dia 14 de fevereiro, se celebrava a festa Lupercália. A festa, que incluía sexo, violência e embriaguez, perdurou até a consolidação do cristianismo. Entre as suas atividades estava o sacrifício de animais e uma “loteria” para juntar casais durante a execução do festival.

Já a lenda conta que o bispo Valentim, depois reconhecido como santo pela Igreja Católica, teria desafiado as ordens do imperador romano Cláudio II (213-210) que proibiam a celebração de casamentos.

Antes de mais nada, ele acreditava que os soldados teriam melhor desempenho se fossem solteiros. Ou seja, a proibição tinha como objetivo fortalecer o imponente exército de Roma. Dessa maneira, contrariando a determinação, Valentim teria continuado a celebrar casamentos em segredo. Apesar dos seus esforços, o imperador acabou por descobrir a infração, tendo, como resultado, expedido a sua ordem de prisão e morte.

Nesse meio tempo, na prisão, o bispo recebeu diversas flores e cartas de seus apoiadores, que diziam continuar a acreditar no amor. Tendo sido executado no dia 14 de fevereiro, a data da morte do mártir católico e aquilo que ela simbolizava serviu para cristianizar a Lupercália romana – como aconteceu com muitas outras festas, entre elas, por exemplo, a de São João!

Em sua homenagem, a data passou a enaltecer o amor e os casais de namorados. Assim, a comemoração passou a ser feita no dia 14 de fevereiro na Europa e foi exportada para os Estados Unidos no século XVII.

Seja como for, a partir de 1969 a Igreja Católica deixou de celebrar a morte de São Valentim por duvidar da sua identidade. Entretanto, apesar desse desfecho, namorados ao redor do mundo continuam a comemorar a data como o Dia dos Namorados.

Seja no Dia de São Valentim em fevereiro ou no Dia dos Namorados em junho, a tradição para celebrar o amor nessa data é a troca de presentes, flores, bombons e cartões comemorativos com mensagens bonitas. Assim, que tal preparar um piquenique surpresa ao ar livre, elaborar uma comida especial, ou mesmo fazer uma compilação das fotos mais icônicas do casal?

A História do Dia dos Namorados: um sucesso de marketing

Estamos todos habituados aos símbolos associados ao amor e, consequentemente, ao Dia dos Namorados. Mas você já parou para pensar em como eles viraram um símbolo dessa data?

O Cupido (versão da mitologia romana do grego Eros): filho de Vênus, deusa do amor e da beleza (Afrodite para os gregos), o Cupido aparecia sempre com o seu arco, que usava para disparar flechas no coração tanto de homens como de deuses. Acima de tudo, ele é a personificação da paixão e das muitas formas de manifestação do amor.

As flechas do Cupido: sendo o instrumento de preferência do Cupido, as flechas representam o desejo e a capacidade de paixão e do amor poderem atingir tanto os humanos como os deuses.

O coração: sendo um símbolo metafórico do amor, o desenho de um coração próximo a como o conhecemos pode ser rastreado ao menos até o século XV, quando apareceu ilustrado em um jogo de baralho. Com um formato muito diferente do coração verdadeiro, não existe um consenso sobre o porquê da sua eleição.

Ainda, há quem diga, por exemplo, que a importância do mesmo se dá por esse ser o principal órgão do corpo humano, outros que a imagem remete a partes do corpo feminino. Seja como for, esse é sem dúvida o símbolo mais usado para expressar o amor no mundo contemporâneo.